Nano Influenciadores: alta conversão com pouca remuneração

A parceria com criadores de conteúdo tornou-se um pilar essencial para as estratégias de marketing das empresas, com 80% das marcas atualmente colaborando com esses influenciadores digitais. Um estudo recém-publicado pela BrandLovrs, intitulado “Creator POV 2024”, mostra que 95% das marcas consideram essa colaboração fundamental e pretendem expandir os investimentos nessa área nos próximos anos.

O relatório oferece uma visão detalhada sobre a distribuição de influenciadores digitais no Brasil, apontando que nano influenciadores – aqueles com menos de dez mil seguidores – compõem 96% do total. Contudo, a grande maioria das oportunidades de monetização começa apenas para criadores com mais de 100 mil seguidores, deixando os nano e micro influenciadores – estes últimos com dez a cem mil seguidores – em desvantagem.

Apesar dessa discrepância, os nano influenciadores apresentam índices de engajamento e conversão significativamente superiores, embora mais de 90% deles reportem que os ganhos com a atividade não correspondem à metade de sua renda. Por outro lado, 70% das marcas reconhecem que trabalhar com esses profissionais oferece mais autenticidade e engajamento às campanhas, além de custos mais baixos e acesso a comunidades específicas.

No âmbito de parcerias dos sonhos, entre os influenciadores de saúde e fitness, a Growth Supplements lidera as preferências, seguida por Dux, Max Titanium e outras. Já no segmento de alimentos e bebidas, Coca-Cola, Nestlé e McDonald’s são as mais citadas, enquanto a Samsung é a marca dos sonhos no setor eletrônico, superando até mesmo a Apple.

O estudo “Creator POV 2024” evidencia o valor agregado que os nano influenciadores trazem para as marcas, destacando a necessidade de uma melhor distribuição de oportunidades de monetização para permitir que esses criadores de conteúdo tenham uma participação mais justa e equitativa no mercado de influência.