W2W Summit 2024 discute estratégias para superar a Síndrome do Impostor

A Síndrome do Impostor, fenômeno psicológico em que indivíduos duvidam de suas conquistas e temem ser expostos como fraudes, foi o tema central de um debate no Women to Watch Summit 2024, realizado em 26 de março, em São Paulo. Um estudo da Universidade Dominicana da Califórnia aponta que cerca de 70% das pessoas experimentam esses sentimentos no ambiente de trabalho em algum momento da vida. O termo, cunhado em 1978 pelas psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes, descreve uma falsidade intelectual percebida, frequentemente acompanhada de autossabotagem, especialmente prevalente entre mulheres.

Durante o evento, a escritora e apresentadora do podcast ‘É Nóia Minha?’, Camila Fremder, liderou a discussão ao lado da jornalista Luanda Vieira e da apresentadora Rafa Brites. O painel explorou estratégias eficazes para reconhecer e superar esses sentimentos, focando na importância do autoconhecimento e na busca de suporte profissional para lidar com a síndrome. A conversa também enfatizou a necessidade de criar ambientes de trabalho mais inclusivos e apoiadores que reconheçam e mitiguem as pressões que contribuem para essa experiência.

Fremder, Vieira e Brites compartilharam insights sobre suas próprias jornadas com a síndrome do impostor, ressaltando como a vulnerabilidade e o diálogo aberto podem ser ferramentas poderosas contra a autopercepção negativa. O evento reforçou o papel essencial de plataformas de discussão como o W2W Summit para iluminar e combater questões psicológicas complexas no mundo corporativo.

A ênfase na superação de barreiras internas e na construção de uma rede de apoio adequada marca um passo importante para enfrentar a síndrome do impostor, promovendo não apenas o bem-estar individual, mas também a eficácia coletiva nos ambientes profissionais.