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Comércio eletrônico alcança 16% das vendas totais no Brasil

 De acordo com um estudo recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), o comércio eletrônico no Brasil representou 16% do total das vendas no primeiro trimestre de 2024, marcando um aumento progressivo nas transações digitais. Este percentual é um avanço em relação aos 15,5% registrados no trimestre anterior e representa o maior índice desde o segundo trimestre de 2021, quando as vendas online atingiram 21,2% devido às restrições de mobilidade impostas pela pandemia de Covid-19.

Geórgia Veloso, economista do FGV Ibre, observa que o comércio eletrônico vem se expandindo de maneira consistente. “Mesmo com um avanço sutil no início de 2024, o e-commerce demonstra uma tendência de crescimento sólido ao longo dos anos, impulsionado por um maior domínio das técnicas de venda online adquirido pelos empresários durante a pandemia,” explica Veloso.

O aumento das vendas digitais neste último trimestre foi especialmente notável no segmento varejista restrito, que inclui livros, jornais, revistas e papelaria, impulsionado principalmente pela compra de materiais escolares. Em contrapartida, o estudo aponta uma queda nas vendas online de veículos, motos, peças e materiais de construção, segmentos tradicionalmente impactados pelo período de férias escolares e pelo Carnaval.

A expectativa para o futuro do e-commerce no país é positiva, sustentada por fatores como a redução das taxas de juros, o aumento da renda e uma desaceleração da inflação. Estes elementos são vistos como catalisadores para a continuidade do crescimento das vendas online, conforme destacado no relatório do FGV Ibre.

Este panorama oferece uma visão encorajadora para os negócios digitais no Brasil, apontando para uma evolução constante e uma adaptação cada vez maior dos comerciantes às demandas do mercado online.

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